Sobre mim, mas não tanto

 

    É no mínimo nostálgico abrir o Blogger novamente para escrever mais uma corrente, já faz uns bons anos que eu não me perco em pensamentos apenas para encaixar os devaneios da minha personalidade em regras simples e que, ainda hoje, não parecem serem feitas para mim, o que de certo modo é verdade, e sinceramente, não tenho certeza mais do que me fazia gostar tanto dessas correntes, desejo de me expor? Desejo de aprovação de pessoas que eu nem mesmo conheço? Muito provavelmente, nenhum destes motivos, apenas a minha mania intrínseca de falar sobre todos meus amores, dos quais eu levo para o lado pessoal e protejo como se fossem tesouros que definem minha passagem por este mundo, mas em resumo, eu sou apenas mais um bobão com muitos sentimentos, mas que depois de tantos anos, sei o que faço com eles, ao menos é isso que eu gosto de pensar.

    Mesmo eu sendo mais um fantasma do que um membro ativo desta comunidade de blogues, a Snow lembrou de mim ao responder uma corrente, e mesmo que eu não escreva tão ativamente assim, ao menos para o blogue, eu sinto que me debruçar sobre essa nostalgia desta vez não deve fazer mal, afinal, eu ainda gosto de me expor na internet. O nome desta corrente é 4x4 (porém não fala de automóveis), que foi criada originalmente pela Vanessa do tristezinhas cotidianas, que é um blog que eu não acompanhava, e também não prometo que acompanharei, mas ao menos agora tenho no meu feed de postagens, confirmado pela minha foto de perfil, do mesmo e-mail do qual eu mando currículos para vagas de emprego, eu acho divertido pensar que algum funcionário de RH vai se deparar com ela.

  
     Apesar das regras desviantes da Snow permitirem tanto o uso de imagens quanto de texto, eu vou me limitar a apenas escrever, salvo algumas exceções. Não tem muitos motivos para esta escolha, apenas me agrada mais cansar tu, leitor, com minhas péssimas manias na hora de escrever, mas em contrabalanço tentarei manter minhas descrições breves, continue acompanhando para me ver falhar nesta tentativa de economizar palavras. E só para quem ainda não faz ideia do que esta postagem se trata, a corrente tem tópicos, e eu digo 4 coisas que eu gosto relacionadas a este tópico, e independente do quão simples isso seja de executar, eu não quero deixar de fora o sentimentalismo que eu tenho em relação ao que será listado aqui, e com isso quero dizer que talvez eu não seja bom em respeitar alguns tipos de regras.

 


4 Filmes, séries ou animes para me conhecer


    Começando já pela obra da imagem, minha primeira escolha é Suspiria, um filme de 1977 de Dario Argento. Um filme de terror que aposta no espetáculo visual, cores saturadas e trilha sonora alta e marcada, não é uma história inovadora, mas é charmosa, que compõe bem com todas essas manias visuais do diretor.

    Seguindo com minhas escolhas, a minha segunda foi Helter Skelter de Mika Ninagawa, uma breve crítica ao padrão de beleza impossível e suas consequências, vista de um olhar mais intimista de uma modelo que necessita desse padrão para sobreviver. Também um espetáculo visual, utiliza das cores fortes e rimam elas com o enredo, grandiosidade; luxúria; medo; decadência, tudo isso pode ser contado através das cores, e o diretor faz bom proveito disso.

      Minha terceira escolha é Kyousougiga, de Matsumoto Rie. Nos seus curtos dez episódios este anime conta, novamente, a mesma história da Alice no País das Maravilhas, tomando todas liberdades criativas para se distanciar do original, desde sua localização, se tratando de uma cópia fantasiosa de Tokyo, até a sua "Alice", que não é nem mesmo a protagonista. Isso é resultado de um grande liquidificador de conceitos, desde histórias e lendas do xintoísmo, até o simples espírito moleque típico de uma criança, tudo em uma ambientação linda de uma Tokyo colorida e viva, mesmo que falsa.  É história um tanto difícil de acompanhar, mas como é uma história curta, a recompensa é grande quando ela ganha a atenção que precisa.

    A última escolha que fiz neste tópico é  O Funeral das Rosas, de Toshio Matsumoto. Um filme no mínimo singular,  relata com muita exatidão a cena homossexual no underground japonês de 1960, quase um fatia deste ambiente tão específico, mas tão interessante, construindo a partir disso uma adaptação livre da peça Édipo Rei, e tal qual sua inspiração, é uma tragédia grega por inteiro, trazendo a decadência de Eddie, uma travesti japonesa, acompanhando as tribulações de sua vida e consigo mesma . É um filme lindo, mas impactante, que cativa por diversos motivos e te aflige por diversos outros, para mim, um filme ainda sem paralelos, mesmo após cinquenta anos de seu lançamento.

  

4 Peças do meu guarda-roupa para me conhecer

 Um fato sobre mim que não mudou desde que me conheço por gente é justamente moda, não que eu não goste de roupas bonitas ou algo assim, eu apenas sigo a tarefa de usar o que me é mais confortável, mesmo que isso as vezes signifique uma camiseta velha, manchada e furada. Talvez isso seja um péssimo reflexo dos meus anos de baixa autoestima e problemas decorrentes da adolescência, mas é o que sou.
E para que todo esse contexto serve? Tecnicamente, nada, eu apenas vou desviar da pergunta e dizer os melhores vestidos do Project Diva!

    Olhem só essas roupinhas, todas muito lindas, Project Diva atiça meu colecionismo com força, porque tem muitas roupinhas lindinhas. Dito isto, joguem Project Diva, de preferência por meios piratas, já que o jogo em si é um vício caro do qual eu me orgulho mas sinto falta do dinheiro agora, considerem isso um protesto para que a SEGA traga mais roupas para a Kasane Teto, porque eu acredito no poder do amor pela Teto.


 4 Livros para me conhecer


    Com o passar dos anos eu me tornei a pessoa que mais lê do assiste. No mundo das palavras há uma liberdade criativa maior, espaço mais aberto para contar histórias que, no ritmo industrial audiovisual, nunca poderiam ser representados como uma boa experiência. Eu já falei por todos cantos da internet minha opinião sobre adaptações, eu sempre prefiro que elas sejam tão diferentes quanto consigam ser, pois se for pra escolher uma versão entre todas as disponíveis que contem a mesma história, eu vou para o material original, mas nem mesmo pra mim isso é uma máxima, já que por vezes eu mesmo faço o caminho inverso, mas as obras a seguir são as que eu considero que a experiência de leitura continua sobressaindo mesmo entre obras do mesmo gênero, não exatamente minhas favoritas, mas que definem o tipo de história que eu busco.

    Começando já pelo mangá da capa, Dead Dead Demon's DeDeDeDe Destruction,  que foi um mangá que me pegou de surpresa quando comecei a ler. Desde que li Oyasumi Punpun acompanhei os trabalhos do Inio Asano, com um pouco de emoção, dado o trabalho incrível que ele faz retratando a juventude decadente super propensa aos males da mente, mas muitas vezes cai no erro de romantizar problemas decorrentes disso de forma irresponsável, e isso é o que impede ele de fazer trabalhos perfeitos. DDD'sDDDDD é um desses casos, a mesma juventude decadente em um cotidiano problemático, com seus acertos e suas irresponsabilidades, mas dessa vez trazendo uma camada que, na maior parte do tempo, conserta diversos dos problemas que as obras do Asano trazia, mas ao mesmo tempo deixa mais leve toda a carga emocional que ele costuma colocar, trazendo uma leitura que é leve, te traz um mundo paralelo com acontecimentos fantásticos e respostas desmotivantes, tal qual a realidade, mas o verdadeiro ouro aqui está nas personagens principais, pois a história é basicamente sobre a vida cotidiana delas nesse mundo que não é o nosso cotidiano, e que, no fim das contas, não seria tão diferente do que o que já vivemos, porque a cultura que nos faz como somos hoje é a mesma, e é esse ambiente cultural que definiu a forma que crescemos, e DDD'sDDDDD representa isso de forma majestosa e carismática, com ótimos personagens e dilemas de vida genuínos, sem exageros. Claro que a história guarda momentos fortes de virada para os que dão o devido tempo para sua leitura, que são bastante recompensadores, a obra ainda não terminou, mas toda a jornada dela até agora faz valer a sua leitura.

     A próxima obra que vou falar é Carmillia, um dos clássicos do terror, que criou vários dos mitos em torno do vampirismo, e particularmente, minha obra favorita do tema. Com uma trama envolvente num ambiente clássico gótico, publicado em 1872, criando o clichê da vampira misteriosa, sedutora e com forte presença, sendo descrito diretamente da visão da vítima, deixando dúbio o que seria um sentimento romântico, e o que seria manipulação, colocando na pele do leitor o sentimento de opressão e ao mesmo tempo atração vindo de alguém cuja presença por si só é silenciosa mas emana poder, não a toa, influenciou todas histórias de vampiro que viriam futuramente. 

      Agora indo por um caminho mais leve, vou falar de Kyou Kara Ore Wa, mangá de 1988 com uma temática bem popular: delinquentes. O gênero é abarrotado de títulos, alguns maravilhosos, alguns problemáticos pelos motivos certos, mas dentre toda essa variedade o meu título favorito é o citado acima. Ele detalha a história de dois rapazes que decidem virar delinquentes no mesmo dia, e acabam virando amigos, e é basicamente isto. Apesar da trama simples, a obra possui uma veia humorística genial, personagens que, primeiramente apresentados como vilões, depois se tornam parte das piadocas, e mesmo que tenha um foco grande na parte do humor, ele tem ótimas lutas e se satisfaz com o senso de justiça "das ruas", utilizando muito do mito do bom delinquente, mas em personagens facilmente relacionáveis, é uma obra leve, longa, mas muito recompensadora.

      E por fim, a última obra é Again!!!, um mangá finalizado em 2012, mas que conversa muito bem com várias gerações, trazendo uma temática já calejada no mundo dos animes, a pessoa que subitamente volta no tempo e precisa viver o colegial de novo, mas usando isso não como uma picuinha a ser resolvida, mas como o pretexto para o protagonista retrabalhar todos seus complexos, seus lutos, seus arrependimentos.É uma história muito singular, que muitas vezes não tem nem um vilão fácil de apontar, porque toda a ideia da trama, no fim das contas, é mostrar que o maior inimigo de alguém, por muitas vezes, é si mesmo. A obra traz muito bem esse a luta interna consigo mesmo e através dos passos do seu enredo mostra a luta que é ter autoconfiança. através de um protagonista tímido e teimoso, que quando dá o passo certo ele faz da pior forma possível, no começo é difícil não odiar esse mesmo protagonista, mas que a longo termo, virou uma inspiração emocionante.

 

4 Memes para me conhecer

    Eu sou um homem simples, eu gosto de memes bobos, e tal qual os memes da internet, eu costumo esquecer todos eles depois de uma semana, sobrando apenas as piadas internas, mas tem uma categoria de memes que me pega sempre: os clássicos da TV brasileira. O Brasil é um país problemático e a televisão segue essa mesma linha, porém memes dos programas de auditório brasileiro são especiais, tem uma personalidade incrível do que significa crescer no Brasil, por isso não recomendarei memes específicos, e sim que visitem a página Grandes Momentos da TV Brasileira no Twitter, é o tipo de conteúdo ideal pra perder horas procrastinando.

 

4 Músicas para me conhecer

    Eu tenho uma relação de muito carinho com música, como uma pessoa que tem muita dificuldade de prestar atenção e só fazer as atividades que tenho e quero fazer, a música servia como um ótimo impulso, o simples fato de ter um ritmo no meu ouvido batendo eu conseguia desligar da dificuldade um pouco e só iniciar o que eu tinha pra iniciar.

     Primeiramente falando de Blue Daydreaming do Hedgehog, uma banda de rock indie chinesa, que varia bastante o estilo, passando por inspirações do shoegaze, dreampop e do grunge, fazendo músicas que, por vezes, tem sonoridade suja e pesada, e por vezes, leve e com toda uma progressão do seu começo até seu fim, e essa música é justamente um desses casos, começando lenta, com um instrumental limpo e, a primeira vista, simples, que vai crescendo, junto com o acréscimo dos vocais, sem se exaltar demais, mantendo sua leveza, e é uma música que eu gosto muito.

    A próxima é a música não sai da minha cabeça a pelo menos alguns meses, Necromantic, da Akatsuki Records, é um pop único e super chiclete, com um ritmo que, no original de Touhou, já era muito bom, e todo acréscimo dessa música faz ela única, é realmente um chiclete pra ficar cantarolando, e a leveza dela em ser uma música carismática e grudenta a faz ótima para ouvir enquanto faz algo,quando precisa se distrair ou quando não consegue superar o vício no refrão.

    Meu vício em Vocaloid já dura quase uma década, e como podem ter visto mais acima nessa postagem, provavelmente vai durar por muito mais tempo. Nesse caso em especial, trago Kokoro, música que já é um clássico na voz da Rin, mas que, mesmo simples e honesta, me arranca lágrimas quando estou desprevenido, contando a simples história de um robô que foi criado para imitar os humanos, mas que seu criador não conseguia dar "sentimentos" a ele, o que o doutor não esperava é que o robô tinha sentimentos, apenas não conseguia expressar eles, e quando o seu criador finalmente lhe deu um coração, essa imitação de humano tinha tantos sentimentos que em uma única canção expressou todos eles de uma vez, e a intensidade foi tanta que o robô simplesmente morreu. Novamente, é uma história até um pouco manjada, não é nenhuma novidade por si só, mas a forma que ela é contada nessa música é muito única, e que eu acho que esse sentimento profundo tenha se perdido, considerando o quão clássica ela já é. Recomendo também a versão da Kasane Teto, a voz dela de alguma forma combina com a história que a música quer contar.

    Agora por fim, a música da minha vida, Tama Tama New Town (2DK Session), ela lançou uma semana depois do meu aniversário em 2015, e assim que eu ouvi ela da primeira vez ela já soava mágica, lenta mas potente, que começava como uma limpa que progressivamente crescia, até um ponto que ela crescia demais e os acordes davam lugar a ruídos, sons de sintetizador, quase como se saísse da neutralidade para o caos, numa letra que fala sobre os novos caminhos da vida, das memórias que precisamos deixar para trás em favor de criar novas boas memórias. Essa música caiu pra mim numa fase bastante ruim, saindo de uma pequena fase de brigas e abandonos, e essa música, da forma que ela é e do que ela fala, me ajudou muito a dar o passo em frente, ainda acho incrível a mistura de gêneros e a delicadeza que cada instrumento trabalha aqui, e desde então não tem outra música na minha vida que rivalizou com o quão importante essa é pra mim, portanto, é acima de qualquer outro motivo, minha música favorita.



E por fim, é isto. eu não respondi tudo, mas também respondi até demais. É um pouco presunçoso da minha parte dar esse tanto de falatório apenas para dizer que eu gosto de coisas, mas eu já abri mão de tentar segurar meus sentimentos a um bom tempo, e eu tenho muitos sentimentos por tudo que eu citei nesta postagem, e considerando que eu, que era rei de responder correntes e enviar para todos, dessa vez provavelmente foi onde mais me expus, porque não são apenas amores que tenho, tudo aqui fala um pouco sobre quem sou, fora da pessoa que apenas faz piadas de contexto específico e que define a própria personalidade em ser um "otaku irremediável e bocudo".

 

Atualização: O texto, como sempre, está sem revisão.
Atualização 2: no fim eu acabei começando a acompanhar o blogue da Vanessa mesmo.

 

Comentários

  1. A sensação que tenho é de poder ter te conhecido um pouquinho melhor com essas suas respostas Guga! Claro que tem algo muito específico seu na hora de redigir, algo que me cativa um bocado, e eu adoro ver que esse aspecto tão seu não mudou em nada, muito pelo contrário, só melhorou com o passar dos anos... e quem diria que seria logo numa corrente em que o título nada tem a ver com carros que isso aconteceria, não é mesmo? Estou bem contente em ter demorado taanto para comentar algo decente pois se o tivesse feito na publicação, por exemplo, o meu humor estaria lá pelas quantas e eu provavelmente só diria abobrinha D: mas os tempos são outros então acho que só dá para dizer que tenho "Helter Skelter" anotado a uns dois meses, mas não cheguei a conferir propriamente (na verdade acabei chegando em "Kasane" e esse acabou sendo bem interessante) e também, que "Kokoro" é uma música que não falha em me arrancar lágrimas sempre que a escuto, mesmo não sendo mais tão chegada em Vocaloid tem umas músicas que são muito certeiras. Cacetada.

    E é isso, vou anotar os nomes citados para o futuro, fico te devendo as respostas dos seus comentários que eu vou responder assim que eu terminar o que eu tenho feito (que eu espero ser até o fim deste mês) e também deixo aqui um agradecimento por ter respondido Guga, adorei ler mais uma postagem sua (três em um dia, estamos com sorte hoje!) e como aqui é o único lugar por onde posso te acompanhar é algo apreciado pela minha pessoa u-u

    Beijos, abraços, uma boa semana e até uma outra hora! :D

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu creio que a graça do que escrevo, tanto para mim, escritor, quanto para ti, leitor, é a forma que se dá a proximidade, eu gosto da forma intimista de escrever, com seu devido escopo, trazendo uma única narrativa e sentido para a leitura, independente do tema que seja, e, baseado em completa imaginação, estou ficando bastante bom nisso! Porém, reservo meus pensamentos a mim mesmo, e aos textos reservo minha aventura.
      Ah pô, eu não gosto que exijam pressa de mim, mas também não o faço dos outros, eu sou uma pessoa que vive em um passo diferente da realidade, o mesmo se aplica ao tempo, sejam horas, sejam meses, em algum momento eu apareço, seja pra prestigiar tua escrita ou a minha própria xD (mas dessa vez em específico me desculpo pela demora pois eu estava sem computador e tenho pavor de escrever pelo celular).
      O mangá e o filme tem sentimentos diferentes para a mesma narrativa, ao mesmo tempo que ambos contam a mesma história, o filme usa mais da luxúria (isso incluindo cenas quentes um pouco demarcadas demais durante a trama) e do uso de cores para contar aspectos dos personagens, já o mangá é mais direto, não tão contemplativo, o que não é um demérito em sentido nenhum, eu creio que ele dá sua crítica de forma mais concisa, porém como bom cornocult(tm) eu gosto bastante da adaptação cinematográfica.
      Eu sou demasiado chegado a Vocaloid, vide ser infame meu amor pela Hatsune Miku por todos cantos da internet, porém Kokoro me arranca lágrimas além de todo esse amor por vozes sintéticas, eu converso especialmente com a mensagem da música, claro que, não só eu, mas falando sobre mim.
      Então no futuro espero ver o que tu tens a trazer, tanto sobre o que falei quanto o que ainda não conheço, isso é o tempero para esta vida literária afinal.
      Muito obrigado pela presença Snow, espero que tenhas um bom fim de ano!

      Excluir
    2. Olá meu amigo de longa data! Heis que apareço aqui mais uma vez para apreciar seus textos e, como pelo celular a opção de comentários nas suas postagens mais recentes não aparece, resolvi juntar meus pensamentos aqui, onde estava disponível, heh, aliás como premissa de ano novo, finalmente respondi seus comentários que acumulei lá no Doukyuusei e este é o blogue que criei para o meu projeto de fotos das nuvens do céu, caso ainda te interesse. Desculpa a demora, precisou o computador ficar de birra para que eu desse as caras por aqui, enfim, a vida.

      Mas vamos aos meus pensamentos sobre a sua postagem de fim de ano, que me fez querer poder te dar um abraço e uns tapinhas no ombro como pessoa que partilha de sentimentos e emoções semelhantes as suas. Ler sobre sua experiência, angústia talvez, me lembrou da primeira vez que partilhei dos meus desenhos ou da primeira vez que mostrei uma fanfic minha para uma amiga minha, que recebeu meu nervosiso no melhor estilo "não entendi bulhufas mas você escreve bem" e sabe, depois do primeiro momento, o tablado acaba sendo bem confortável mas o fato de ser algo inédito é por si só algo único e assombroso, tanto positiva quanto negativamente. Isso não invalida meu contentamento em te ver bem, ou escrever transparecendo leveza mesmo. Eu mesma não tive algo ruim do ano que passou, perdi meus avós maternos mas a dor das minhas tias e mãe é deveras maior que a minha e eu sinto isso mais verdadeiramente perto delas. Independente disso, eu vivi bem o meu ano, ao menos isso eu fiz. Até consegui um emprego de verão e foi ótimo, até gripei em janeiro e espero não gripar novamente no inverno.

      Assim veremos o que me reserva mais adiante, espero que para você venham bons frutos menino uvu

      (p.s.: como na postagem de Shirobako tem um comentário, aparentemente nela eu vou poder comentar bonitinho heh)

      Excluir

Postar um comentário